Saturday, March 22, 2008

22 de Março do ano do Senhor de 2008.
Escrevo serenamente onde nenhum ser com o cérebro normal na CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão) jamais esteve. Aqui no meu quarto faz tanto frio e lá fora o sol brilha. Escuto o eco vibrante da lufada intermitente que ressoa entre as folhas dos coqueiros. Minhas únicas preocupações são: definir o que vou almoçar com a minha pessoa e o que farei hoje à noite. Ah, se eu não tivesse ovos de Páscoa para contentar minha solidão eu provavelmente teria cometido suicídio.

Beber Heineken me proporciona fugir para o mundo maravilhoso da brisa. Ontem a brisa foi curta, mas hoje, levando em consideração que é o meu último dia de farra junk por motivos académicos, pretendo que esse sentimento inebriante dure por um tempo prolongado.
Ah, às favas também... A vida definitivamente é um mato sem cachorro onde procuramos em vão por pegadas de patas.

E o que fazer quando a semente da felicidade é toda fertilizada com agrotóxicos pra evitar as pragas?
E alguém já viu rapadura diet?
Por isso que nesta longa estrada da vida vou correndo e não posso parar na esperança de ser campeã e tomando cuidado pra não ser rebaixada pra segunda divisão. Vem, vamos embora que esperar não é saber... e quem lê Caras não vê que horas são.