Monday, June 30, 2008

Cada vez mais, vejo impossível estabelecer um estado em que, em primeiro lugar, as pessoas fossem legais umas com as outras, como disse um cara há um pouco mais de dois mil anos que, por isso, foi pregado num pedaço de madeira (mas tenho minhas dúvidas quanto a sua existência). Em segundo, uma sociedade que vise o bem coletivo - não o bem individual dos cidadãos. O problema é que as pessoas são muito individualistas e infelizes. Para isso descobriram várias soluções, mas a maior parte delas diz respeito basicamente à movimentação de dinheiro. Mesmo assim continuam infelizes por estarem insatisfeitas e continuam individualistas por somente prezarem a seu sucesso pessoal.

Como pode haver um consenso se as pessoas se quer querem saber a verdade? Limitando-se a seguir determinada religião - que a princípio tem fundamentos bacanas, todavia não deixa de ser religião -, tornam-se, assim, indivíduos totalmente apáticos, que não dão muito valor para o que fazem com cada momento, como exploram os talentos e as oportunidades às suas disposições. Quando o que você faz nesta vida de repente torna-se incrivelmente importante, já que você só tem essa única possibilidade de fazer a coisa certa, de mudar alguma coisa, de contribuir de alguma forma para aqueles que você ama ou que seguirão seus passos. Deixando de lado a capacidade de descobrir que, na verdade, a vida é uma corrida rumo ao esquecimento, que somos insignificantes e extraordinariamente primitivos.
Como o mundo pode ser um lugar bom e feliz? Muito provavelmente, se descobrissem, o fim do mundo estaria próximo.

A vida é uma sucessão de hipocrisias assim como as pessoas não gostam de ouvir verdades. Portanto, quando digo que prefiro viver como um lobo em pele de cordeiro, é para não criar mais desordem, constrangimentos, possíveis desentendimentos e discutir com as pessoas por quem sinto algum carinho. NÃO ENTRE EM PÂNICO.

Pronto, falei.

Thursday, June 26, 2008

Estava lendo minhas antigas redações para a escola, e achei uma que nem parece para a escola, hahah. Ficaria bem como um post do blog! Portanto, eis o texto:

(ah, o título é: "Peripécias")

A vida é cheia de imprevistos, mas temos de as ver como provações. Vivemos em busca da felicidade mas há pouco tempo descobriram que ela não existe, e sim momentos alegres, felizes. Mas, mesmo assim, você planta uma semente que um dia poderá lhe dar bons frutos e, durante toda a vida, cultiva-a. O ditado "Quem planta, colhe", serve muito bem para ilustrar esse início de texto.

Outra característica da vida é quando estamos em um momentos de extrema plenitude e, no dia seguinte ou repentinamente, como uma lufada de vento, a sua situação muda e geralmente não muito para o bem. Peripécias da vida.

A partir disso, começa o espetáculo, para outros a provação, onde se tem de passar por obstáculos difíceis, que provavelmente referendará nossa escala rumo à felicidade.

Ainda assim, nesse nosso grande mundo, com um vasto repertório de indivíduos, existem pessoas que enxergam esses acontecimentos de outra forma, de um jeito negativo e ensimesmado. Desesperam-se, fazem "tempestade em um copo d'água", quando era simplesmente o caso de uma pausa para reflexão.

Temos de dosar as coisas, sabendo dar prioridade a certas coisas em alguns momentos, não podemos jogar e viver fingindo. Pensar, mas não em excesso, porque temos de viver.



Ainda não descobri/relembrei qual era o prpósito de escrever uma redação assim, com essas características, com esse tema. Mas enfim, a corretora gostou! ;)

Tuesday, June 17, 2008

Má bhíonn tú ar lorg cara gan locht, beidh tú gan chara go deo.

"Se você procura um amigo sem defeitos, você ficará sem nenhum pra sempre."

A busca pelo auto-conhecimento é complicada, contudo, compreender os outros é bem mais difícil. E é por isso que é legal ter amigos, nunca se sabe o que vai acontecer, qual será a reação do indivíduo, é imprevisível demais.
Cada pessoa é um ser único dentro de sua singularidade neste mundo, com uma história de vida própria somente por ela experimentada. Ninguém pode sentir tudo o que o outro sente. Estamos em constante aprendizagem, e como todos já sabem: "é errando que se aprende". Portanto não devemos culpar os outros por não serem como desejamos. Temos que reconhecer que todos podem errar inclusive nós. Que todos nós somos limitados e que não atenderemos sempre as expectativas dos outros.
Essas diferenças, se bem distribuídas, trabalhadas e convividas, podem se tornar em mais aprendizagem! Isso que é o mais formidável de tudo de uma amizade com personalidades diferentes! Além das diferenças dos amigos serem, muitas vezes, divertidas! aiaiai, anyway...

Amigos, fim. Utilizei da expressão para poder falar (agora) de outro tipo de relação que se baseia nessa busca sem resultado também.

A questão é: Eu já tenho tanta coisa boa na minha vida, acho que mereço uma coisa sensacional também né??
Por que eu nunca consigo ter alguém legal o suficiente, que corresponda as minhas expectativas (ou pelo menos uma quantia razoável delas) e que eu sinta prazer em estar sempre junto? Por que só pessoas nada a ver comigo se interessam por mim? 'kay, a maioria desses indivíduos são pessoas bacanas, porém, a recíproca não dura o suficiente. É como estar inebriado de álcool, aquela felicidade ilusória e momentânea. E outra, não é de bom tom da minha parte ficar alimentando ilusões.

Parece que o mundo voltou a conspirar contra a minha pessoa, huh. O pior é que essas pessoas formidáveis, supimpas, sublimes, fora de série e espetaculares existem!! Mas sempre tem uma dificuldade, um empecilho. Na maioria dos casos é porque
é mais velho, ou tem namorada, ou mora longe (Y)

Não que eu ache necessário ter alguém assim. Por enquanto não tenho problemas quanto a isso, mas é sempre bom ter alguém que você possa compartilhar seus momentos de uma forma harmoniosa, enfim.

Isso também não quer dizer que se você se acha a perfeição da natureza humana inerente à sua personalidade diferenciada, você tem uma chance comigo haha Não é justo comigo, sei muito bem como funciona e agora to bem esperta quanto a isso. Não arriscarei mais, fato.
Segredo: essa era uma das questões que me incomodavam e que consegui me livrar da forma mais justa. Aprendendo com tudo isso etc e tal

Concluindo: Here i'm! Analisando currículos rigorosamente. E, poxa, não estou sento exigente! Nem to pedindo beleza essencialmente; como a do Depp ou do Pitt, mas também não vale ser a dos quintos dos infernos.. É mais uma questão de: "Dai a Andressa o que é de Andressa" hauiahaiuh Obrigada.