Hoje é o dia do nome da rua mais badalada de São Paulo e, infelizmente, eu fui pra lá hoje. Ir pra São Paulo é sempre um desgaste. Vai o dia inteiro naquela cidade pra fazer uma mísera coisa e ainda tem que se submeter ao caos da vida. Enfim, meu pai tinha que fazer umas coisas por lá e eu aproveitei pra ir junto comprar meu ingresso pro show do Kiss. Não quero e nem preciso escrever um post pra me gabar por ir ao show. O que eu gostaria de comentar hoje é somente mais um registro das coisas esdrúxulas que me ocorrem. Pois bem, estava eu trancada no carro e com os vidros fechados esperando o meu pai e, de repente, aparece uma indigente muito doida. Ela usava um penteado muito louco (repartiu o cabelo em 4, uma espécie de maria chiquinha x2 (na frente e atrás)), uma camiseta e um semi agasalho surradão e o que era pra ser uma saia era uma kanga amarrada. Detalhe: a individua não usava calcinha. Como eu sei? Ela simplesmente chega e levata a kanga na frente do taxista que estava estacionado na minha frente, e faz xixi em pé no meio da calçada. Meo, que ódio. Nesse momento eu estava comendo Trakinas de limão.

Pronto.

o Orkut também não gosta mais de mim. Segundo o Orkut agora eu sou 90% confiável, 90% legal e 80% sexy. Sendo que antes eu era 90% sexy. Não que eu fique verificando isso, mas mudaram esses dias, eu notei isso ontem. Eu sempre achei que eu não sou sexy, bonita e tal, mas por que me tirar 10% justo agora? O que eu fiz pra me tornar menos sexy? Eu continuo indo na academia! Será que é deus tentando se comunicar comigo virtualmente? O que eu entendo disso perante as circunstâncias é que eu não devo mais sair para as baladinhas porque eu sou feia e porque eu tenho que estudar. Mas, porém, contudo, entretanto e todavia, daqui pra frente só vou rever minha auto-imagem mesmo. E montar uma banda chamada Cansei de Ser Legal.

Queria apenas escrever e tentar fazer com que eu consiga passar as coisas que estou sentindo nesse exato momento. Uma mistura de tédio, com vazio, com falta de paciência e uma vontade louca de que algo diferente aconteça. É horrível se entupir de tarefas para cumprir e, no seu tempo livre, estar sem saco pra executá-las. Agora eu tenho que dormir, mas eu não quero. Agora não.

Ouvir música me proporciona fugir para o maravilhoso mundo ilusório. Eu fico imaginando o que a música transmite e tal. Dá até vontade de abraçar o mundo, as vezes. Mas quando eu canso de ouvir música todos os pensamentos ensimesmado voltam. Queria muito poder pular esse cíclo e viver normalmente.

Eu sei que esse meu período não é um dos melhores. Com raríssimas exceções, é incrível como só tem gente que não tem nada a ver comigo e pouco acrescentam em minha vida ao meu arredor ultimamente. Eu devia estar dormindo agora, mas eu não conseguiria dormir em paz sem colocar essas coisas pra fora. E o resto da semana será um martírio. Nada interessante e motivante. A única coisa que me faz querer continuar é a chance desse ano de eu me tornar independente de uma vez por todas. De uma forma ou outra as pessoas são necessárias em nossas vidas, mas é muito ruim e revoltante quando as que você precisa, simplesmente, não existem. Inclusive preciso me apaixonar... o que anda muito muito difícil. Não dá pra explicar. Chega.

olha lá quem vem virando a esquina.

To de volta. E agora quero (conseguir) estar mais presente dessa maravilhosa ferramenta de dissipar merda.
Primeiramente avisarei (pra mim mesma) que eu não tenho nada interesante para escrever. Não tenho nenhum tema, se quer assunto, mas eu posso falar do lanche que eu comi esses dias no Buck! Boa.

Pois bem, fazia eras que eu não comia um lanche no Buck (assim como eu não escrevia nada aqui), quase nem lembrava mais da existência do sujeito. O Buck, como todos indaiatubanos sabem, é um cara que faz lanches na esquina da casa dele e destaca-se por sua pitoresca simpatia saudando os clientes. O menu é variado, todos os lanches acompanham catupiry ou cheddar e tem o meu vegetariano (R$: 5,00).
Eu ia sempre lá na minha fase mais wild da adolescencia. Eu não me importava com o que eu comia (fora carne), os efeitos disso e pelo que eu me lembro eu curtia mais a vida naquele tempo. Agora eu emagreci e minha vida continua a mesma merda só que mais centrada e fazendo mais coisa inútil dentro de casa. Essa minha ida ao Buck me deixou com um puta peso na consciência, engordei 5 kg psicologicamente. (O telefone tá tocando, se foda, odeio atender telefone) Meldeus, como eu to falando palavrão.
Em suma: eu fui comer no Buck pra esmagar minha raiva. É, raiva da raça humana. Raiva do sexo oposto, raiva das pessoas com quem eu convivo, raiva de ser humana, raiva de ser menina, raiva de ser creep em transição e outro tipo de raiva. Mas não adiantou nada, só fiquei com mais raiva de mim mesma, mas pelo menos me fez esquecer por um tempo as outras. Mesmo assim uma coisa interessante aconteceu quando eu cheguei em casa e fui conferir meus e-mails: um correspondente finlandês! ele tava falando sobre o meu gosto musical que é, de acordo com o last.fm, SUPER com o dele. E daí? Sei lá. Outra coisa para afastar meus pensamentos equivocados. Mas agora parece que eu o assustei falando sobre hooligans (?). Não, acho que não. Ele só não quis responder mesmo hahah
To fodida! To super atrasada nos exercícios do caderno de exercício! Acho que eu sou a que menos fez exercícios da sala.. Eu simplesmente chego em casa, começo a ouvir Flatfoot 56, depois eu durmo e quando eu acordo já ta na hora de ir pra academia e acabo não fazendo nada dos estudos. Será que existe alguém no mundo que consiga organizar meus horários? Eu não consigoooooo. Acho que eu preciso de uma coleira. Vou estudar, até logo.